A corrupção é um dos maiores empecilhos ao desenvolvimento de qualquer sociedade, e costuma ser a raíz dos problemas sociais. A corrupção tem um custo, que não é baixo, e a população é quem arca com este custo. Ela vai pouco a pouco consumindo os recursos existentes, alastrando-se e dominando os setores da administração qual erva daninha que se alastra na plantação minando a força do cultivo.
O financiamento da corrupção dá-se por meio de recursos públicos que deveriam ser empregados na finalidade única da administração pública: a realização do bem comum, o atendimento dos interesses coletivos. Sendo assim, é fato que uma administração corrupta não atende ao bem comum na proporção do quanto poderia atender, já que seus recursos, ou parte deles, destinam-se ao pagamento de propinas, de esquemas, de apoiadores de campanha em ano eleitoral, etc. Se não houvesse a corrupção e os recursos fossem aplicados devidamente, com certeza a qualidade de vida da população seria outra, muito melhor.
Estudos já foram realizados e confirmaram que, numa sociedade, quanto maior o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), menor o índice de corrupção, e vice-versa, quanto menor o Índice de Desenvolvimento Humano, maior o índice de corrupção.
A corrupção é como uma doença crônica que aos poucos mina a força de seu portador, a corrupção mata. Mata os cidadãos quando desvia recursos que deveriam ser utilizados na melhoria do setor de saúde; mata a esperança e estanca o desenvolvimento de uma sociedade quando desvia recursos da educação e mata a confiança e a vontade dos cidadãos quando, aliada à impunidade, promove a apatia e desânimo geral.
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