por Antônio Roberto
Publicação: 17/11/2012 04:00
“Meu pai está sendo vítima de
uma grande deslealdade e injustiça.
Todos nós estamos sofrendo muito.
Por que a vida é tão injusta?”
Leona - Belo Horizonte
Esperar justiça constante em uma sociedade competitiva, invejosa e hostil é fechar os olhos para a realidade. A consequência é um sofrimento maior do que precisava ser, quando somos vítimas de um processo de deslealdade. Aceitar a vida como ela é torna-se um princípio fundamental para quem não deseja permanecer longo tempo no sofrimento ou nos sentimentos dolorosos de injustiçados, magoados e ofendidos.
Coisas péssimas acontecem com pessoas boas, porque o infortúnio não é uma questão de mérito, prêmio ou castigo, trata-se da condição humana, na sua imperfeição, transitoriedade e contingência. O que não podemos é permanecer muito tempo no sofrimento nem nos transformarmos em pessoas amargas, queixosas e rancorosas.
Quando nos sentimos injustiçados por calúnias ou difamação, muito de nosso sofrimento está ligado à nossa imagem perante as outras pessoas. Todas as pessoas, principalmente as públicas, correm um risco e uma tentação de se identificarem tanto com suas categorias sociais, ou seja, o que os outros pensam delas, que, quando essa imagem é ameaçada, elas se sentem fracassadas, embora o seu corpo, seu eu e suas atividades vitais continuem os mesmos. Devemos cuidar da nossa imagem, mas não podemos nos definir pela definição que os outros têm de nós.
A famosa frase “Por que eu? Por que comigo?” tem de ser substituída por uma outra menos orgulhosa: “Por que não eu? Por que não comigo?” A semelhança humana de todas as pessoas nos assinala que qualquer um de nós, por mais importante que nos sintamos, está sujeito a subir montanhas e a descer os vales. O que importa é atravessar os purgatórios de cabeça erguida, com dignidade e humildade.
http://aqui.uai.com.br/app/noticia/colunas/antonio-roberto-e-voce/2012/11/17/interna_antonioroberto,21706/injustica.shtml
Coisas péssimas acontecem com pessoas boas, porque o infortúnio não é uma questão de mérito, prêmio ou castigo, trata-se da condição humana, na sua imperfeição, transitoriedade e contingência. O que não podemos é permanecer muito tempo no sofrimento nem nos transformarmos em pessoas amargas, queixosas e rancorosas.
Quando nos sentimos injustiçados por calúnias ou difamação, muito de nosso sofrimento está ligado à nossa imagem perante as outras pessoas. Todas as pessoas, principalmente as públicas, correm um risco e uma tentação de se identificarem tanto com suas categorias sociais, ou seja, o que os outros pensam delas, que, quando essa imagem é ameaçada, elas se sentem fracassadas, embora o seu corpo, seu eu e suas atividades vitais continuem os mesmos. Devemos cuidar da nossa imagem, mas não podemos nos definir pela definição que os outros têm de nós.
A famosa frase “Por que eu? Por que comigo?” tem de ser substituída por uma outra menos orgulhosa: “Por que não eu? Por que não comigo?” A semelhança humana de todas as pessoas nos assinala que qualquer um de nós, por mais importante que nos sintamos, está sujeito a subir montanhas e a descer os vales. O que importa é atravessar os purgatórios de cabeça erguida, com dignidade e humildade.
http://aqui.uai.com.br/app/noticia/colunas/antonio-roberto-e-voce/2012/11/17/interna_antonioroberto,21706/injustica.shtml
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