Eu vejo a Ciência Jurídica como algo dinâmico, construído no dia a dia. Gosto da visão dos juristas, aqueles que são realmente estudiosos do Direito e de suas fontes, das quais a lei é apenas uma de suas espécies. Estes juristas costumam ser os melhores professores do curso.
Quando estudei era assim: os melhores professores eram aqueles que, ademais de serem advogados de excelência, eram pesquisadores e estudiosos. Eles alicerçam suas teses em pilares firmes, que levam ao convencimento do juiz, criando jurisprudências, e enriquecendo a doutrina jurídica, duas forças motrizes na construção da referida ciência.
Há aqueles advogados formalistas, legalistas, que prendem-se muito fortemente à letra da lei em si, como se esta fosse uma fonte quase que exclusiva do Direito. É uma opção de pensamento, uma linha a ser seguida. Mas eu ainda prefiro os que conseguem enxergar o Direito com esse dinamismo a que me referi. Na escolha de um profissional, eu busco preferencialmente os que seguem o pensamento dinâmico dos grandes juristas, que veem em seu trabalho uma ferramenta construtora e formadora da Ciência Jurídica.
É uma pena que muitas faculdades não invistam nesse tipo de formação. Hoje o foco do retorno financeiro a curto prazo costuma falar mais alto para instituições de ensino e também para estudantes, o que é uma pena, pois dificulta o desenvolvimento desse lado pensador que na verdade é a grande mola propulsora da evolução de uma sociedade sob os mais amplos aspectos.
Luciana G. Rugani
Quando estudei era assim: os melhores professores eram aqueles que, ademais de serem advogados de excelência, eram pesquisadores e estudiosos. Eles alicerçam suas teses em pilares firmes, que levam ao convencimento do juiz, criando jurisprudências, e enriquecendo a doutrina jurídica, duas forças motrizes na construção da referida ciência.
Há aqueles advogados formalistas, legalistas, que prendem-se muito fortemente à letra da lei em si, como se esta fosse uma fonte quase que exclusiva do Direito. É uma opção de pensamento, uma linha a ser seguida. Mas eu ainda prefiro os que conseguem enxergar o Direito com esse dinamismo a que me referi. Na escolha de um profissional, eu busco preferencialmente os que seguem o pensamento dinâmico dos grandes juristas, que veem em seu trabalho uma ferramenta construtora e formadora da Ciência Jurídica.
É uma pena que muitas faculdades não invistam nesse tipo de formação. Hoje o foco do retorno financeiro a curto prazo costuma falar mais alto para instituições de ensino e também para estudantes, o que é uma pena, pois dificulta o desenvolvimento desse lado pensador que na verdade é a grande mola propulsora da evolução de uma sociedade sob os mais amplos aspectos.
Luciana G. Rugani
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