por Luciana G. Rugani - Havia em Cabo Frio uma estação da Estrada de Ferro Maricá que foi de grande importância para a história do desenvolvimento da cidade. O seu prédio, que é avalorado pelo Inepac/Iphan e tombado pelo Imupac, encontra-se à venda. Para que seja realizado o tombamento estadual da estação, pedimos a colaboração de todos os amantes da história, e em especial da história de Cabo Frio, para que assinem o abaixo-assinado clicando neste link.
Peçam também aos seus amigos!
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A história do transporte no país está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico e social. Em Cabo Frio não é diferente. Somente com a chegada da Estrada de Ferro Maricá, em setembro de 1937, a cidade teve ligação direta com a capital e locais dos arredores. A rodovia foi um marco no desenvolvimento das cidades da Região dos Lagos. O sal, o cal e os produtos produzidos nas lavouras, com a integração da estrada de ferro que vinha de Maricá, puderam ser comercializados. A viagem para a capital, que antes era feita em lombo de burro ou em barcos que navegavam pela Lagoa de Araruama e, muitas vezes levava 10 horas, também foi encurtada e mudou a rotina dos moradores destas cidades.
A história da Estrada de Ferro Maricá, que narra a instalação da ferrovia que no final do século XIX interligou o município de São Gonçalo a Maricá, e no início do século XX interligou a Baía da Guanabara, em Neves, São Gonçalo, à Lagoa de Araruama, em Iguaba, e em seguida a Cabo Frio, é contada nas páginas do livro “Estrada de Ferro Maricá – Desenvolvimento Regional da Área Litorânea do Estado do Rio de Janeiro”, do jornalista e historiador Célio Pimentel. Filho do então chefe da estação de Iguaba, Sotero Luiz Pimentel, Célio tem uma ligação direta com a rodovia, pois nasceu via parteira na estação de Iguaba.
“Tem um capítulo no livro que escrevo sobre os salineiros da região, pois eles despachavam o sal durante todo o tempo em que o trem circulou. Cito nome por nome das famílias. Estou muito emocionado em lançar o livro em Cabo Frio porque meu pai chegou a trabalhar na estação do Jacaré na década de 40”, conta o escritor.
O livro vai ser lançado em duas ocasiões em Cabo Frio. No Charitas, no dia 15, às 18h, e no Solar dos Massa, no dia 22, de 9h às 11h.
imagem
Att.
Coordenadoria de Comunicação
Prefeitura de Cabo Frio
A história da Estrada de Ferro Maricá, que narra a instalação da ferrovia que no final do século XIX interligou o município de São Gonçalo a Maricá, e no início do século XX interligou a Baía da Guanabara, em Neves, São Gonçalo, à Lagoa de Araruama, em Iguaba, e em seguida a Cabo Frio, é contada nas páginas do livro “Estrada de Ferro Maricá – Desenvolvimento Regional da Área Litorânea do Estado do Rio de Janeiro”, do jornalista e historiador Célio Pimentel. Filho do então chefe da estação de Iguaba, Sotero Luiz Pimentel, Célio tem uma ligação direta com a rodovia, pois nasceu via parteira na estação de Iguaba.
“Tem um capítulo no livro que escrevo sobre os salineiros da região, pois eles despachavam o sal durante todo o tempo em que o trem circulou. Cito nome por nome das famílias. Estou muito emocionado em lançar o livro em Cabo Frio porque meu pai chegou a trabalhar na estação do Jacaré na década de 40”, conta o escritor.
O livro vai ser lançado em duas ocasiões em Cabo Frio. No Charitas, no dia 15, às 18h, e no Solar dos Massa, no dia 22, de 9h às 11h.
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