por Luciana G. Rugani - esta poesia de Alair originou-se de um comentário feito à época do aniversário de 402 anos de Cabo Frio, quando enviei para ele um vídeo que fiz com paisagens da cidade em que eu declamava uma composição de minha autoria em homenagem à nossa terra amada. Alair leu, gostou e em resposta me enviou o rascunho desta linda poesia agradecendo ao meu amor por Cabo Frio e falando sobre as belezas desta natureza e das criações divinas, que constituem o centro de inspiração dos poetas.
Com o rascunho em mãos eu a transcrevi aqui para o blog em forma de poesia. Segue abaixo:
a distância jamais foi,
ou será,
o limite.
O AMOR rompe montanhas,
mares,
rochas...
A pureza dele não está no jeito de vivê-lo,
mas sim,
de senti-lo.
O amor é um sentimento sagrado,
ilumina a alma.
E ainda que fragilize o homem na dor,
fortalece-o na alegria.
Bonito é o que o inspira:
a construção de Deus!
O que seria dos poetas,
se não fossem as praias,
as cachoeiras,
as montanhas de neve,
o orvalho caindo.
Não me lembro de poesia alguma sobre nosso ouro negro,
o petróleo.
Mas li muitas sobre as águas,
as árvores
e a terra
com que o Criador o encobriu.
Com ele compra-se quase tudo,
até alimento para nosso corpo,
mas não o alimento para nossa alma.
A inspiração para a poesia
surge das cores
surge das cores
da natureza que apaixona.
Quem consegue não se encantar com o arco-íris,
Quem consegue não sentir o brilho da poesia
e o sentimento de quem a escreveu.
A POESIA NOS PERMITE VER
COM OLHOS DO AMOR!
COM OLHOS DO AMOR!
Sinto isso,
passo pela Praia do Forte,
banho-me nela,
caminho sobre suas areias,
mas,
é nas poesias que escrevem sobre ela,
é nas poesias que escrevem sobre ela,
que descubro mais um encanto,
até então obscuro.
Nela fisicamente molho o corpo,
mas é na poesia
que lavo a minha alma!
Alair Corrêa
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