Pular para o conteúdo principal

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA



Valores republicanos: 
 a) o respeito às leis, acima da vontade dos homens,
 b) o respeito ao bem público, acima do interesse privado,
 c) o sentido de responsabilidade no exercício do poder.

Vejamos o que diz nossa Carta Magna em relação aos objetivos da república brasileira:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

Portanto,hoje, feriado comemorativo da Proclamação da República em nosso país, vale uma reflexão:
Segundo os valores e objetivos referidos acima, vivemos uma cultura verdadeiramente republicana? Aplicamos os valores republicanos em nossas ações cotidianas, tanto nós, enquanto cidadãos, como os nossos dirigentes, enquanto homens públicos? Enquanto cidadãos, valorizamos mais o respeito às leis ou o famoso "jeitinho brasileiro"? Quando queremos mudanças, buscamos estudo aprofundado e discussão ampla ou simplesmente recorremos à famosa indústria do "lobby"? E nossos dirigentes? Ao dirigirem nosso país, estado ou município, buscam realizar os objetivos republicanos com responsabilidade no exercício do poder? Colocam o interesse público acima de seus interesses privados e pessoais, utilizando seus mandatos por inteiro em benefício da população ou os utilizam apenas como trampolim para suas realizações pessoais?
Que estejamos abertos a uma análise franca destas questões e que nossas conclusões sejam propulsoras de novas atitudes e posturas, sejam a alavanca que impulsionará a reconstrução de valores perdidos.

Luciana G. Rugani

Comentários

  1. Os valores descritos arremetem-nos a um campo simplesmente frágil, que se chama: "aplicação na prática". Entendamos agora, o grau de profundidade e beleza que o artigo nos concede.
    Cada 15 de novembro é, e sempre será uma data de alta significância a liberdade deste povo brasileiro.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

4ª EDIÇÃO DO BARALHARTE - DISCUSSÃO DE TEMAIS DA ATUALIDADE

Ontem, sábado, aconteceu a 4ª edição do BARALHARTE!  Trata-se de um encontro de debatedores sobre quatro temas atuais, representados pelos quatro naipes do baralho e por quatro regiões diferentes de nosso país. Cada debatedor leva um tema que será debatido pelos demais e também por convidados presentes. Os debatedores desta edição foram eu, Luciana, representando o estado do Rio de Janeiro, Gilvaldo Quinzeiro, representando o Maranhão e Amaro Poeta, representando Pernambuco. Fernanda Analu, representando Santa Catarina, em razão de um compromisso de última hora, não pôde participar. Mas contamos também com as convidadas Mirtzi Lima Ribeiro e Valéria Kataki e com os convidados Hairon Herbert, Julimar Silva, Ricardo Vianna Hoffmann e Tarciso Martins. Agradeço a Gilvaldo Quinzeiro pelo convite e pela oportunidade de participar de um encontro tão engrandecedor, oportunidade que temos para aprender muito sobre variados assuntos. Cliquem abaixo para assistir: Luciana G. Rugani

CANÇÃO DO IRMÃO AUSENTE (PRECE DO AMOR)

por Luciana G. Rugani - A oração alimenta a alma e a boa música eleva nossos sentimentos. E quando temos ambas, unidas em uma só obra, que maravilha não fica! Quando a musicalidade é a própria prece, o efeito de paz em nosso ser é imediato. Fiquem hoje com essa joia, esse louvor encantador na voz de Elizabeth Lacerda. Cliquem no vídeo abaixo para ouvir: Canção do Irmão Ausente Como estiveres agora Nosso Bom Deus te guarde Como estiveres pensando Nosso Bom Deus te use Onde te encontres na vida Que Deus te ilumine Com quem estejas seguindo Nosso Senhor te guie No que fizeres tu Peço ao Bom Deus Que possa te amparar E em cada passo teu A Mão de Deus Irá te abençoar Como estiveres agora...

POEMA: DIREITOS HUMANOS

Direitos Humanos Humanos não parecem ser Os que a vida vivem a abater. Humanos não parecem ser Os que a liberdade insistem em tolher. Humanos não parecem ser Os que a equidade negam reconhecer. Vida, com dignidade, Liberdade, com respeitabilidade, Respeito à diversidade, Educação, com qualidade. Quesitos de uma sociedade Que reconhece a humanidade. Não há que ser humano direito Para um direito humano merecer. Ser perfeito não é o preceito  Basta apenas o ser! Será mera utopia Em meio à distopia? Direitos humanos, como há de ser Onde há mais desumano que humano ser? Luciana G. Rugani Acadêmica da Academia de Letras e Artes de Cabo Frio - ALACAF e da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia - ALSPA  2/9/22