A crise pode ser uma oportunidade de mudança
Por Katia Horpaczky - Psicóloga
Em chinês e nos negócios, essas duas palavras são uma só. Num momento desfavorável, teremos sempre a chance de escolher: ou renascemos da crise ou nos afundamos nela.

A crise será uma porta para a auto-descoberta, para o auto-conhecimento a medida que somos forçados a buscar soluções, a rever posições, a arriscar e conquistar novos espaços. Talvez, não porque queremos, mas porque não existe outra possibilidade. Todos nós temos vários talentos. Momentos difíceis são propícios para desenvolver talentos adormecidos e esquecidos.
A maior chance de sucesso apóia-se no otimismo e na forma de olharmos as crises. Podemos dizer que a metade do caminho está percorrida se mantivermos o foco positivo na resolução dos problemas e no aprendizado que está embutido na experiência desfavorável, como a cultura oriental, especialmente a chinesa, nos ensina há milênios.
Quero salientar que outro cuidado que devemos ter sempre é nunca esquecermos das muitas qualidades e não deixar que a auto-estima fique abalada pelas dificuldades, sejam elas quais forem.
As oportunidades surgem de onde menos se espera
O “desespero é desperdiçar as oportunidades”, dizia Richard Bach, autor de “Fernão Capelo Gaivota”. As oportunidades que surgem são fruto de nosso empenho, talento, motivação e capacidade de agir e ir à luta. Valorize suas conquistas e não superdimensione os obstáculos e as dificuldades.
Para transformarmos a crise em oportunidade precisamos de:
Discernimento para separar as crises reais das imaginárias e distinguir o “simplesmente mudar” do “mudar para melhor”.
Flexibilidade para aprender a curvar-se diante dos fatos mesmo quando confrontados com os argumentos mais sólidos.
Ousadia para tentar e arriscar.
Criatividade fazer diferente para evoluir.
Coragem para dominar o medo, para realizar escolhas, para abdicar da estabilidade infeliz, para combater a hesitação e a acomodação.
Você faz o que te dá medo e ganha coragem depois. Não antes. É assim que funciona.
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