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Mostrando postagens de outubro, 2014

SOMOS QUEIJO GORGONZOLA

Maitê foi muito sábia ao escrever este texto sobre nós, mulheres. Concordo com ela! Uma iguaria possui algo de raro, aquele mistério a mais que a torna justamente diferenciada e preciosa.   A cada dia de minha vida quero me tornar cada vez mais "gorgonzola"! Luciana G. Rugani 'Somos queijo gorgonzola' (Maitê Proença) Estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, só ouço isto. No táxi, no trânsito, no banco, só me chamam de senhora. E as amigas falam “estamos envelhecendo”, como quem diz “estamos apodrecendo”. Não estou achando envelhecer esse horror todo. Até agora. Mas a pressão é grande. Então, outro dia, divertidamente, fiz uma analogia. O queijo Gorgonzola é um queijo que a maioria das pessoas que eu conheço gosta. Gosta na salada, no pão, com vinho tinto, vinho branco, é um queijo delicioso, de sabor e aroma peculiares, uma invenção italiana, tem status de iguaria com seu sabor sofisticadíssimo, incomparável, vende aos

MINHA ENTREVISTA NO PROGRAMA "PAPO SUSTENTÁVEL"

No dia 13 de maio passado, fui entrevistada por Jailton Nogueira em seu programa "Papo Sustentável", da Lagos TV. O programa foi exibido no dia 20 de maio. Minha participação deu-se em função da intenção do apresentador de realizar entrevistas com  pessoas que realizem alguma atividade em prol da cidadania, dentro da temática "A questão da sociedade como ferramenta de participação e transformação". Foi uma experiência bastante rica, a qual passo agora a dividir com vocês. A entrevista se constitui de três blocos, dispostos nos vídeos abaixo:         Luciana G. Rugani

ÁRABES E JUDEUS: NO OLHO DA TEMPESTADE, UMA SEMENTE DE PAZ E EXEMPLO PARA O MUNDO

Hoje li sobre uma história que me fascinou! Uma história real, que originou um filme, lançado em 2012, intitulado "No Olho da Tempestade", mas que, infelizmente, ainda não foi lançado no Brasil (e não sei se será).  Um árabe e um judeu, antes inimigos e guerreiros que, depois de perderem seus filhos, conseguiram enxergar o conflito através do olhar um do outro, tornaram-se grandes amigos e passaram a trabalhar pela paz entre as duas nações. Um deles teve a filha morta pela explosão de um homem-bomba que estava ao seu lado. O outro perdeu o filho (ou filha, não me lembro bem agora) devido a uma bala de borracha que atingiu sua cabeça. Ambos, infelizmente, precisaram da dor para conseguir exercer a empatia ao se colocarem no lugar um do outro e, assim, entender suas razões recíprocas. A partir daí, abriu-se-lhes a visão e perceberam que não faz mais sentido dois povos guerrearem tantos anos e que nada justifica tamanho sofrimento para tantas famílias, de ambos os lados. E