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Foto: Praia do Forte, Cabo Frio - RJ - By Eduardo Cerqueira
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DIVULGANDO: CANAL DE DANÇA POÉTICA DO ARTISTA EDUARDO MACEDO
Eduardo Macedo é bailarino e poeta e ultimamente tem se dedicado a vídeo dança, categoria artística que mistura o áudio visual e a dança como linguagem final.
Para mostrar seus trabalhos, o artista fez um canal no YouTube, onde, nessa primeira fase, é o principal intérprete.
Eduardo tem como locação o apartamento onde mora ou algum lugar na cidade que ache interessante.
A filmagem é feita sozinho e utiliza apenas o seu smartphone em um tripé. Depois ele mesmo faz a edição, o que torna o trabalho particularmente autoral.
Os movimentos apresentados são improvisações feitas a partir do local em que está sendo feita a filmagem. Cada lugar tem seus particulares e é partir desta ideia simples que o bailarino dá asas as suas criações.
A música é inserida depois na edição, ou não inserida. Alguns vídeos são sem música.
O canal já tem dois importantes pianistas como parceiros: João Carlos Assis Brasil e Luiz Castelões. Em breve mais dois músicos farão parte do canal, Helô Tenório e Carlos Rafael Clima. Alguns vídeos terão a trila feita exclusivamente por esses músicos.
Em breve serão postados vídeos com outros bailarinos. Para isso foram convidados Daysi Ana, Jorge Assunção e Bárbara Várady.
O primeiro vídeo do canal é de 2003, e é uma interpretação literal imaginativa em cima da música Sugar cane Fields Forever, de Caetano Veloso.
O canal mostra que Eduardo já produz vídeo dança há dezoito anos. Ficou sem fazer por uns tempos e voltou a produzir em 2019.
Por causa do isolamento social, essa forma de arte tomou fôlego e está sendo a principal aliada dos artistas da dança.
No vídeo Suave na nave, parece que previu esse isolamento. O vídeo foi filmado uma pouco antes de começar a pandemia e apresenta o bailarino dançando sozinho na área do MAM. Termina com ele ficando de cabeça pra baixo, que é como ficou a sociedade com o advento da covid-19. No mesmo vídeo, isolamento e dúvidas que viriam, se apresentaram.
Dia 28 de junho fará dois anos que a exposição Palavra Movimento foi encerrada, e é com esse gancho que o canal será divulgado.
Esta exposição aconteceu no Centro cultural Oi Futuro em 2019, dentro do projeto Poesia Visual, daquela instituição. Eduardo apresentou um trabalho de corpo e poesia, onde os poemas eram ouvidos e o movimentos assistidos, através de dez telões espalhados pela galeria.
Palavra Movimento teve grande sucesso de público. Crianças, jovens, adultos e idosos se movimentavam assim que entravam no espaço, reproduzindo os passos vistos nas telas. A exposição também recebeu pessoas com necessidades especiais, que ao seu modo, puderam perceber o que estava acontecendo.
Para comemorar esses dois anos de exposição, será lançado um vídeo deste evento com o depoimento da museóloga Renata Fontes Freire, que na época trabalhava no centro cultural Oi Futuro com arte e educação. Renata fala como Palavra Movimento impactou o público visitante.
O canal Eduardorio23deabril será um espeço inicialmente de dança e poesia. Com o tempo Eduardo mostrará outras incursões no áudio visual.
Eduardo Macedo é bailarino e poeta.
Graduado em Dança na Faculdade de
Artes do Paraná (2000) e pós graduado em Preparação Corporal nas Artes Cênicas
na Faculdade Angel Vianna (2015)Iniciou sua carreira em 1994 em
Manaus, onde trabalhou como ator na Cia Metamorfose de teatro e como
bailarino no Grupo Espaço de Dança do Amazonas – GEDAM.
Em 1997 mudou-se para Curitiba.
Nesta cidade, além da graduação, fez trabalhos paralelos. Foi diretor e
coreógrafo do espetáculo Bastidores de uma casa, no Teatro da Reitoria
da Universidade Federal do Paraná. E no grupo de dança desta universidade, foi
reconhecido oficialmente como coreógrafo, tendo dois trabalhos no repertório do
grupo: Pronomes pessoais do caso reto e A rosa sem dono.
No Rio desde 2002, dirigiu e
coreografou O baile do rei Sol, no teatro Cacilda Becker em 2007.
Em 2015 lança-se como poeta com o
livro Poemas Quentes, da Personal editora, onde também participa
de duas antologias.
Poeta convidado no projeto Poesia Visual do centro cultural Oi
Futuro. Neste projeto esteve em três ocasiões: No livro Poesia Visual 4 em 2016, na exposição Cartas para Mabel em 2018 e em 2019 teve sua exposição individual, Palavra Movimento, que foi indicada ao prêmio Cesgranrio de
Dança, na categoria especial.
Atualmente faz trabalhos autorais de vídeo dança, em parceria com
músicos e bailarinos, além de estar escrevendo seu segundo livro.
Ontem, sábado, aconteceu a 4ª edição do BARALHARTE! Trata-se de um encontro de debatedores sobre quatro temas atuais, representados pelos quatro naipes do baralho e por quatro regiões diferentes de nosso país. Cada debatedor leva um tema que será debatido pelos demais e também por convidados presentes. Os debatedores desta edição foram eu, Luciana, representando o estado do Rio de Janeiro, Gilvaldo Quinzeiro, representando o Maranhão e Amaro Poeta, representando Pernambuco. Fernanda Analu, representando Santa Catarina, em razão de um compromisso de última hora, não pôde participar. Mas contamos também com as convidadas Mirtzi Lima Ribeiro e Valéria Kataki e com os convidados Hairon Herbert, Julimar Silva, Ricardo Vianna Hoffmann e Tarciso Martins. Agradeço a Gilvaldo Quinzeiro pelo convite e pela oportunidade de participar de um encontro tão engrandecedor, oportunidade que temos para aprender muito sobre variados assuntos. Cliquem abaixo para assistir: Luciana G. Rugani
Duas irmãs, Dois corações, Duas almas que trilham o mesmo caminho: de amor, fé e união. Impossível tratar aqui só de uma delas, Suas histórias se completam. Nos olhos de uma vejo a alegria que se estampa no sorriso da outra, No abraço de uma sinto o acolhimento que se estende à presença da outra. Duas almas plenas de sensibilidade, Que sabem amar e viver com alegria, Que sabem cultivar a luz nos seus dias, E, ainda que chegue a noite, Será sempre iluminada pelas estrelas. Porque a escuridão nada é, Perante a força que emana dessa união. Luciana G. Rugani
Navegando pela internet encontrei uma música cigana francesa simplesmente maravilhosa: "Parlez Moi D'elle", cantada por Ricão. Encontrei também um poema cigano encantador! Escolhi ambos para compor essa minha postagem que fica como uma singela homenagem ao povo cigano. Abaixo da foto segue o vídeo com a música e o poema logo abaixo. Assistam ao vídeo e leiam o poema. São maravilhosos! POEMA CIGANO Sou como o vento livre a voar. Sou como folha solta, a dançar no ar. Sou como uma nuvem que corre ligeira. Trago um doce fascínio em meu olhar. Sou como a brisa do mar, que chega bem de mansinho. Sou réstia de sol nascente, sou uma cigana andarilha. O mundo é a minha morada, faço dela minha alegria. A relva é a minha cama macia, meu aconchego ao luar. Acendo a luz das estrelas, salpico de lume o céu. Sou livre, leve e solta, meu caminho é o coração. Sou musica, sou canção, sou um violino à tocar. Sou como fogo na fogueira, sou labaredas inquietas. Sou alegre, sou festeira, trago...
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