Pular para o conteúdo principal

ABERTURA DA 3ª FEIRA LITERÁRIA DE SÃO PEDRO DA ALDEIA - 3ª FLISPA - LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA "A ALDEIA DE PEDRO - POEMAS, CONTOS E PERSONALIDADES"

Ontem (16) aconteceu a abertura da 3ª Feira Literária de São Pedro da Aldeia - 3ª FLISPA, idealizada pelo escritor Renato Fulgoni e organizada pela Aldeia Editora em parceria com Notícias de São Pedro da Aldeia Gráfica. Na oportunidade, ocorreu também o lançamento da antologia "A Aldeia de Pedro - Poemas, Contos e Personalidades". Esta edição da FLISPA tem como tema "A mão que cria é a mesma que escreve", e, sob inspiração desse tema, haverá também uma feira de artesanato com exposição de trabalhos de artistas do Município de São Pedro da Aldeia.
Junto com outros colegas escritores, eu participo da antologia com meu poema "Um dia na laguna / Praia do Balneário", que fiz inspirada pelo dia que passei na Praia do Balneário, quando da realização do Sarau Caiçara, no ano de 2022. Um lugar maravilhoso junto à natureza acolhedora de São Pedro da Aldeia.
A feira acontecerá até o dia 1º de novembro, na Casa de Cultura Gabriel Joaquim dos Santos, com visitação aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A Casa de Cultura Gabriel Joaquim dos Santos localiza-se na Avenida Francisco Coelho Pereira, nº 255, centro - SPA.
Abaixo seguem fotos da abertura e o texto de meu poema:
Um dia na laguna / Praia do Balneário

Naquela manhã, ao chegar,
Recebida fui pelo Sol.
Ele, tranquilo a labutar,
Em pinceladas, a pintar
Uma paisagem de escol.

A brisa, a convidar:
Vem comigo, vem voar,
Seus poemas declamar!

O domingo, lagunar,
Caiçara, o sarau.
Amigos a poetizar,
Natureza divinal.

Da árvore,
O galho debruça na laguna,
Como Narciso a mirar-se
O belo, com á agua, coaduna.

Cheiro de vida no ar,
Música a soar,
Um poema a declamar,
Lembranças a eternizar.

Luciana G. Rugani

Luciana G. Rugani

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

4ª EDIÇÃO DO BARALHARTE - DISCUSSÃO DE TEMAIS DA ATUALIDADE

Ontem, sábado, aconteceu a 4ª edição do BARALHARTE!  Trata-se de um encontro de debatedores sobre quatro temas atuais, representados pelos quatro naipes do baralho e por quatro regiões diferentes de nosso país. Cada debatedor leva um tema que será debatido pelos demais e também por convidados presentes. Os debatedores desta edição foram eu, Luciana, representando o estado do Rio de Janeiro, Gilvaldo Quinzeiro, representando o Maranhão e Amaro Poeta, representando Pernambuco. Fernanda Analu, representando Santa Catarina, em razão de um compromisso de última hora, não pôde participar. Mas contamos também com as convidadas Mirtzi Lima Ribeiro e Valéria Kataki e com os convidados Hairon Herbert, Julimar Silva, Ricardo Vianna Hoffmann e Tarciso Martins. Agradeço a Gilvaldo Quinzeiro pelo convite e pela oportunidade de participar de um encontro tão engrandecedor, oportunidade que temos para aprender muito sobre variados assuntos. Cliquem abaixo para assistir: Luciana G. Rugani

POESIA PARA DUAS IRMÃS

Duas irmãs, Dois corações, Duas almas que trilham o mesmo caminho: de amor, fé e união. Impossível tratar aqui só de uma delas, Suas histórias se completam. Nos olhos de uma vejo a alegria que se estampa no sorriso da outra, No abraço de uma sinto o acolhimento que se estende à presença da outra. Duas almas plenas de sensibilidade, Que sabem amar e viver com alegria, Que sabem cultivar a luz nos seus dias, E, ainda que chegue a noite, Será sempre iluminada pelas estrelas. Porque a escuridão nada é, Perante a força que emana dessa união. Luciana G. Rugani

POEMA CIGANO

Navegando pela internet encontrei uma música cigana francesa simplesmente maravilhosa: "Parlez Moi D'elle", cantada por Ricão. Encontrei também um poema cigano encantador! Escolhi ambos para compor essa minha postagem que fica como uma singela homenagem ao povo cigano. Abaixo da foto segue o vídeo com a música e o poema logo abaixo. Assistam ao vídeo e leiam o poema. São maravilhosos! POEMA CIGANO Sou como o vento livre a voar. Sou como folha solta, a dançar no ar. Sou como uma nuvem que corre ligeira. Trago um doce fascínio em meu olhar. Sou como a brisa do mar, que chega bem de mansinho. Sou réstia de sol nascente, sou uma cigana andarilha. O mundo é a minha morada, faço dela minha alegria. A relva é a minha cama macia, meu aconchego ao luar. Acendo a luz das estrelas, salpico de lume o céu. Sou livre, leve e solta, meu caminho é o coração. Sou musica, sou canção, sou um violino à tocar. Sou como fogo na fogueira, sou labaredas inquietas. Sou alegre, sou festeira, trago...