Nesta 12ª edição do projeto Arte na Rede, falo sobre a II Antologia AACLIG e Amigos, da qual participo com os poemas "Iguaba Grande" e "Chuvoso Ocaso".
Assista no vídeo abaixo:
Em 12 de março, a Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande - AACLIG lançou a segunda antologia "AACLIG e AMIGOS", por ocasião do aniversário de 17 anos da academia. Dela participam 33 escritores, entre acadêmicos e não-acadêmicos. Em 2022, foi lançada a primeira antologia "AACLIG e AMIGOS", da qual participei com meu poema "E a serra virou lama". Agora participo da segunda edição, desta vez com dois poemas: "Iguaba Grande" e "Chuvoso Ocaso".
Agradeço novamente à Katia Regina M. de Souza Lima, presidente da AACLIG, pelo convite, e parabenizo a todos que participaram da elaboração deste belo trabalho. Vale destacar que a arte de capa da antologia é fruto do trabalho de Joesio Silveira e Márcia Holanda, dois membros da academia que produzem, em parceria, suas obras de arte.
Apresento pra vocês, caros leitores deste blog, meus poemas "Iguaba Grande" e "Chuvoso Ocaso":
Iguaba Grande
Terra de muitas águas
A laguna hipersalina
Nutre o grande bebedouro
Palmeiras a balouçar
Quiçá a vigiar
Tão majestoso tesouro
Na Praia dos Ubás
água clara a transparecer
o Azul a flamular
para, o cuidado, certificar
De São Pedro emancipou
porém, só, não ficou
no azul de seu manto
Imaculada Conceição a abrigou
Em seu solo,
água limpa a banhar
vento a soprar
palmeiras a sombrear.
Os dias fazem sonhar
Às noites, o mais belo luar
Chuvoso ocaso
Fim de tarde chuvosa
Não mais exclusivo
O branco da Duna Mãe
Agora é apenas um
Unido ao branco do céu
É o dia branco da canção
O dia que nada diz
Apenas sussurra pingos de prata
O horizonte constrito
Paisagem em brumas
Bom seria se todos os dias fossem de sol
Se toda alegria fosse o normal
Bom seria se brumas viessem os dias render
E fossem embora ao amanhecer
Anoiteceu
O asfalto molhado
Ao longe, é espelho
Reflete a pouca luz urbana
E a louca ânsia humana
Poema feito na varanda, em 13/11/24, ao observar o branco da tarde que caía
Fim de tarde chuvosa
Não mais exclusivo
O branco da Duna Mãe
Agora é apenas um
Unido ao branco do céu
É o dia branco da canção
O dia que nada diz
Apenas sussurra pingos de prata
O horizonte constrito
Paisagem em brumas
Bom seria se todos os dias fossem de sol
Se toda alegria fosse o normal
Bom seria se brumas viessem os dias render
E fossem embora ao amanhecer
Anoiteceu
O asfalto molhado
Ao longe, é espelho
Reflete a pouca luz urbana
E a louca ânsia humana
Poema feito na varanda, em 13/11/24, ao observar o branco da tarde que caía
Luciana G. Rugani
Luciana G. Rugani
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