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CAIU A MÁSCARA DO IMPERIALISMO AMERICANO

É surreal o panorama que estamos presenciando na atualidade. Ao mesmo tempo, são realidades se escancarando. 
Hoje, no Blog do Totonho, falo sobre isso em relação aos disparates do Laranjão e sua turma:


A única vantagem em termos um alucinado arrogante e prepotente como presidente de um país é que toda a arrogância, a prepotência e suas costumeiras ações descabidas revelam, com toda clareza, tudo que costumava ficar oculto e era percebido apenas pelos mais hábeis e experientes observadores.
O que temos visto, em razão das atitudes daquele conhecido nas redes sociais como o galo encrenqueiro Laranjão, que ama ciscar em terreiro alheio, é o escancaramento da velha e conhecida realidade do imperialismo dos Estados Unidos da América, um país que cresceu em decorrência do domínio de outros, de guerras e de imposição da força. Uma visão arcaica, que não enxerga as mudanças globais, ou melhor, não as aceita. Prefere levantar bandeiras antigas, que não cabem mais na atualidade, como a visão de que a América Latina deve ser subordinada aos EUA, e também preconceitos dos mais diversos, como a xenofobia, que trata o imigrante como bandido, revivendo circunstâncias que, na atualidade, deveriam estar para sempre abandonadas, como a construção de prisões bastante semelhantes aos antigos campos de concentração nazistas.
O Brasil de hoje não é mais um país totalmente dependente e subordinado aos interesses americanos. A geopolítica também mudou muito e as relações internacionais dão-se em um meio com mais interdependência e menos subordinação. Hoje não mais se aceita pacificamente o domínio internacional de uma só moeda. As questões ambientais são relevantes e interferem na economia. Hoje busca-se mais o impulsionamento de um desenvolvimento econômico sustentável e mais inclusivo. Resumidamente, isso tudo significa evolução. E o Laranjão e seus lambe-botas são incapazes de enxergar essa realidade. Teimam em negá-la, como ordena o negacionismo que tanto pregam, pois assim, insistindo em bater de frente com essa realidade, conseguem chocar e semear a destruição, o medo, as incertezas, a imposição da força, a violência, guerras, enfim, tudo que remeta a um panorama caótico. Criam a sensação caótica, pois ela é a raiz de regimes autocráticos, e esse é o objetivo principal dessa turma. Conseguem colocar no poder seus líderes autocráticos, inclusive de maneira democrática, por meio das eleições. Suas ações estapafúrdias, ultrapassadas e preconceituosas unem-se aos seus silogismos baseados em falsas premissas, as conhecidas fake-news, e assim conseguem convencer aqueles que se permitem sintonizar com a atmosfera caótica que semeiam.
O Brasil, como país respeitado internacionalmente e de grande potencial nesse panorama, há tempos tem começado a incomodar o país do Laranjão, principalmente em função de medidas progressistas e bastante salutares para nossa economia, tomadas nos governos do Partido dos Trabalhadores. Tudo que fortalece a economia nacional não é bem visto por eles, e vimos isso, por exemplo, na descoberta do pré-sal. A pressão dos EUA foi muito forte no sentido de desmontar a soberania brasileira no pré-sal. Isso fortaleceu a mentalidade golpista aqui no país, inclusive com a utilização indevida e deturpada do sistema legal e jurídico, o conhecido lawfare, levando à queda do governo que tanto os incomodava, à ascensão do golpismo e ao prejuízo econômico de grandes empresas brasileiras. A partir daí, com a volta do PT ao governo, e com a chegada do Laranjão, esse incômodo com o crescimento da autonomia do Brasil tornou-se ainda mais evidente, a ponto de o Laranjão dar pitaca em nosso país e dizer que o pix deve acabar porque prejudica a competitividade de empresas americanas! Ora, ele que cuide da economia interna de seu país e fortaleça-a para que suas empresas cresçam, e que assim seja, soberanamente, em cada país! Mas não. Ele se comporta como se fosse um moleque mimado com o ego ferido, que prefere trapacear no jogo ao invés de respeitar as regras. Prefere usar artifícios econômicos, como a imposição de elevadas tarifas para produtos estrangeiros, para a satisfação de suas birras políticas e para a compensação de sua falta de inteligência e sua incapacidade de articulação para lidar com a nova realidade mundial.
O mundo mudou, o Brasil mudou. Isso é um fato que não comporta retrocesso. O Brasil não está sozinho e desamparado. É um país forte, respeitado internacionalmente, membro do BRICS, um grupo de países que visa impulsionar um desenvolvimento socioeconômico sustentável, mais inclusivo e com maior legitimidade de instituições globais, dentre elas a Organização das Nações Unidas - ONU - e a Organização Mundial do Comércio - OMC. Os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma foram os que mais impulsionaram as conquistas progressistas, como maior inclusão social, e o fortalecimento da economia brasileira, que elevou o país ao patamar de respeito que possui hoje. Nesse contexto, as medidas do Laranjão poderão até bagunçar um pouco todo o panorama, tirar a paz e dificultar bastante a caminhada, não só do Brasil, como do mundo, mas elas representam retrocesso e quem com elas concorda não tem a mínima ideia do que seja a soberania de um país, ou então, quem sabe, acha normal e aceitável a existência de relações eivadas de espírito coronelista e dominador. Mas acredito que a realidade de que não é mais assim passará por elas como um trator, e o governo brasileiro, que tem agido com toda a prudência e sabedoria, e que também conta com a icônica capacidade de liderança, inteligência e articulação que possui o presidente Lula, conseguirá passar pelos arroubos do Laranjão e firmar ainda mais a posição respeitável que o país possui na atualidade.

Luciana G. Rugani
Pensadora, escritora e poeta

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