Ontem (13) aconteceu o lançamento da IX Antologia Poética Flores Literárias "Entre Marés e Memórias - Versos de Mar e Sol" , como parte da programação da décima edição da Festa Literária Cabo-friense 2025 - FLIC 2025. Participo com meu poema "à beira-mar". Temas relacionados ao mar e à paisagem praiana muito me inspiram. Gosto muito, tanto que esta já é a terceira antologia da qual participo com este tema. Foi uma festa linda o lançamento, assim como foi toda a programação da FLIC. É muito bom ver a literatura tomando força em Cabo Frio e agregando novos escritores e novos artistas a cada ano. A FLIC é organizada pelo coletivo Flores Literárias, na pessoa de Jaqueline Brum, a quem parabenizo pela iniciativa e pela persistência durante toda esta década. Quero também agradecer ao coletivo pelo "Troféu Flores Literárias 2025" , prêmio que recebi por minha atividade literária. Acompanho o coletivo desde a primeira antologia, o vi crescer e florescer, portanto ...

Em meu artigo de hoje, no Blog do Totonho , apresento mais uma fábula que fiz sobre Florêncio, aquela simpática gaivota sobre a qual já falei aqui no blog. Tivemos um diálogo muito bacana nas areias da Praia das Dunas e, conforme me foi solicitado por ela, divulgo pra vocês algumas de suas recomendações: Há alguns dias, reencontrei Florêncio na Praia das Dunas*. Já falei sobre ele aqui, ele é uma linda gaivota-macho que adorava interagir com humanos. Como eu falei antes, hoje Florêncio não fica mais tanto tempo fazendo suas peripécias junto aos humanos. Ele fica menos tempo, pois precisa dividir as horas com a assistência ao filho que nasceu com problemas devido à má alimentação da mãe, a gaivota Matrícia, que, assim como Florêncio, gostava muito de comer alimentos inadequados ofertados pelos humanos na areia das praias. Florêncio aprendeu muito com sua história de vida, e hoje possui uma maturidade e sabedoria apurada em consequência de sua experiência de vida. Mas ele não deixa de re...

Hoje participamos da Trilha Histórica "Caminhos da Escravidão" - Búzios - RJ, passeio organizado pela Lagos Ecotur, empresa de nosso querido professor Acioli Júnior. Um lugar maravilhoso e cheio de histórias muito bem contadas pelo amigo genealogista Carlos Vermelho. Começamos o passeio no canal da marina, em frente à Ilha Rasa, ilha onde funcionava o antigo hotel resort "Nas Rocas". Seguimos pelo Arpoador da Rasa e fomos à Ponta do Pai Vitório, onde a vista é encantadora! Podemos ver, bem ao longe, o Morro São João, onde o Rio São João se encontra com o mar. Descemos e seguimos rumo ao "Mangue de Pedra", um tipo raro de mangue, praticamente único no mundo. A maré hoje estava alta, então não foi possível vislumbrar o mangue em toda sua plenitude natural, mas, ainda assim, a paisagem é deslumbrante! Na verdade, como bem nos explicou Acioli, o termo correto seria "manguezal de pedra", pois manguezal é o ecossistema completo, incluindo as plantas, o...

Hoje aconteceu o segundo encontro "Leituras no Mart", uma parceria entre o círculo de leitura da Sophia Editora e o Museu de Arte Religiosa e Tradicional - Mart. Lemos e comentamos o conto "A dança com o anjo", de Lygia Fagundes Telles. É enriquecedor estudar um texto em grupo, pois aprendemos muito com as diferentes observações que são colocadas. Sempre é muito bom participar! Luciana G. Rugani

Hoje, no Blog do Totonho , apresento o meu poema "dissonância": dissonância na tela em branco letras caem, apenas isso tento com elas formar palavras sons que cortem  o silêncio gritante que não me deixa dormir na rua deserta o ronco ruidoso de um motor me faz aceitar o silêncio o tic tac do relógio a lembrar que o tempo é quem passa o eu permanece quem é apenas um ser a soma de ontens a sombra de tudo que já foi a descer  o outro lado da montanha por que escrevo? deito tolices no papel como quem fica até o fim da festa para que escrevo? será para conter o frio incômodo da branca tela? ou será ilusória e vã tentativa de esvaziar de vazios  o oco espaço que me toma? ----------------------------------------------- Em 31/8/25, publicado na edição n° 63, mês de agosto, da Revista Digital Aldeia Magazine: Luciana G. Rugani  Pensadora, escritora e poeta

Hoje, na minha coluna, no Blog do Totonho , faço algumas considerações e reflexões sobre os últimos acontecimentos da atualidade e uma fala de personagem de novela que muito tem a ver com nossa realidade: Dois lances diferentes que, aparentemente, nada têm a ver um com o outro, mas que, juntos, na minha mente, provocaram uma reflexão que, hoje, compartilho com vocês. Um, digamos que pertence a uma esfera "macro", e o outro a uma esfera "micro": 1) a notícia sobre o envio de navios norte-americanos para a costa da Venezuela; 2) uma pequena fala do personagem Alberto, na novela "A Viagem". Quando ouvi a notícia sobre os navios norte-americanos, comecei a recordar os já infindáveis episódios de nossa história em que falam mais alto a prepotência e o uso da força como meio de autoafirmação das nações. Quantos impérios se formaram e se desfizeram durante o passar dos milênios! Quantas guerras, quantas divisões, destruições, trocas do bastão de poder. Quanto ext...

Hoje, no Blog do Totonho , falo sobre o mesmo tosco padrão que se repete nos casos de extrema violência que acontecem em uma sociedade em que parte de seus membros costuma se deixar levar pela ilusão dos rótulos e das aparências: O triste caso do gari assassinado, em Belo Horizonte, na última segunda-feira, possui alguns aspectos que merecem reflexão.  A vítima, um trabalhador de empresa terceirizada de limpeza pública, pai de família que, segundo depoimentos de familiares, colegas e do dono da empresa para a qual trabalhava, era um ótimo funcionário e gostava muito do que fazia. Um trabalhador que corria, em média, 10 quilômetros por dia em razão da coleta de lixo. Ele era quem era, na família e no trabalho. Seus músculos e sua força física eram trabalhados naturalmente pela pesada atividade física que seu trabalho lhe proporcionava. Já o algoz, um homem rico, morador em condomínio de luxo da região, "bombado" de forma bem artificial e exagerada, certamente devido a procedim...

Nesse domingo (10), participamos da 18a. edição da Corrida da Padroeira de Cabo Frio - Nossa Senhora da Assunção, na modalidade 5km. A atividade física é essencial para manter a saúde. Sendo assim, nesse dia da corrida, nosso treino diário é substituído pela corrida.  É muito bom participar, uma energia bacana que nos envolve, ainda mais em um dia tão azul e em uma cidade tão linda como Cabo Frio, com o marzão nos incentivando a seguir e a não desistir. E o bom dessas corridas é que cada um corre para superar a si mesmo, dentro do seu limite, e assim todos podem participar.  Gosto de ver idosos e também pessoas com carrinhos levando suas crianças ou levando pessoas com deficiência em suas cadeiras. É uma satisfação gostosa participar, e é bom ver essa oportunidade para todos. Vale destacar também a primeira edição da Corridinha da Padroeira, realizada após a finalização da prova de adultos. Oportunidade de incentivo do esporte para as crianças. Amei! Que venham muitas outras c...