por Machado Silva
Há tempos clamamos por ética na política brasileira, reivindicação amplamente ratificada e claramente demonstrada nas últimas e recentes passeatas.
A cada novo escândalo nacional, sentimos a necessidade de uma ampla reforma política, em favor da ética.
Precisamos mudar as regras eleitorais, principalmente quanto às formas de arrecadações para cobrir os elevadíssimos gastos nas campanhas, acabando com as doações milionárias feitas por eventuais corruptoras, empresas que se tornam presumidamente “credoras”, que ficam na expectativa de serem generosamente reembolsadas pelos “favores”, mediante assinaturas de contratos fraudulentos, sendo locupletadas por serviços não prestados ou de más qualidades.
Em razão das falsas promessas de campanhas, os políticos costumam agir com imoralidade, quanto aos meios e fins.
A ética é um conceito coletivo, estando ligada diretamente com a política, não podendo estar dissociadas, como estão hoje, mas chegamos a pensar que são até mesmo incompatíveis, se entendida como ciência da moral, do juízo de valor, diante das tantas e conhecidas falcatruas e corrupções deslavadas.
Uma das soluções seria a melhor escolha do candidato a cargo eletivo, optando por pessoa honesta, que tenha ideal ético, costumeira de fazer o bem comum e que seria capaz de manter a retidão, mesmo depois de eleita, quando na gestão da coisa pública.
A política é a arte de conquistar e manter o poder, mas o político deve cumprir a ética da responsabilidade, não pode levar vantagens pessoais.
Precisamos de fundamentos básicos, que nos permitam falar de moral, integridade e principalmente honestidade.
Desde os tempos primórdios, padecemos das necessárias culturas cristãs, que podem e devem contribuir para a política, em favor da democracia, da igualdade social.
Historicamente sabemos que autoridades políticas são regidas por Deus, que detém o poder absoluto, à quem devem prestar contas.
Sendo o cargo político uma delegação divina, deveria resultar daí as diretrizes éticas, os caminhos a serem percorridos,mas na prática os governantes, tidos como discípulos de Deus, quando da gestão do bem comum, estão deixando muito a desejar.
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